Abandonaram o poeta
Náufrago, enfermo e à própria sorte,
À sua última e lancinante amante
Versejou da pátria o horizonte
E em sua trêmula tumba náutica,
Afaga, ufano, enormes vagas literárias,
Guarda no etéreo das águas plácidas
Na profundeza da alma a última morada
Sem palmeiras, sem sabiá, sem nada.
João Bastos 04-11-08
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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