Apostei as últimas cartas
Abraçado à derrocada
Sorvi ao mal, qual amigo engarrafado...
Ascendi ao abandono do cigarro
A musa com o batom borrado
Qual palhaço triste e cansado
Derrama-se à neve de um sofá ácido
A música rasga a sanidade da manhã
A promessa absolve a suja mente sã
Toda agonia explode em irracional grito
A paixão renega e a pólvora prova o gatilho
O amor não passa do mais fatídico mito
Objetivo e idílio sangrento e fictício
Abismo, mar revolto, dor que insistimos...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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Adorei esse! Muito bom mesmo ... apesar de não concordar que o amor é um "fatídico mito", "idílio sangrento e fictício". Mas o poeta é livre para criar, sentir e sofrer.
ResponderExcluirSimplesmente amei!!! A melhor poesia é como música que nos leva a algum lugar ou momento especial e essa poesia me levou, até senti...
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