terça-feira, 1 de dezembro de 2009

República submarina

Lástimas...
Triste fim, arlequim tropical
Palhaço anônimo, cidadão.
Eleitor de uma já naufragada nau
Segues nu e desorientado à beira do abismo,
Mas vais tranqüilo...
Não morrerás sozinho, não.
Terás companheiros na empreitada,
Juntos na enormidade vácua,
Findos os estigmas, os conflitos,
Toda nau náufraga gera vida
E lamenta os portos como amantes...
Uns ainda vêm, outros ficam,
Atlântica, federativa, república submarina.

Um comentário:

  1. Essa república não submergirá, ela vai emergir, você verá.

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