sexta-feira, 31 de julho de 2009

Clara

Cartas marcadas no jogo da vida
Fotografias voam no jardim
O parquinho vazio e saudoso
Brinca sozinho em dias úmidos
O terno engole o triste garoto
A chuva dilui o império mirim
Bichos molhados resfolegam
Olho da beleza pequenina, que grita:
A girafa! Quero ver a girafa!
Mesmo ressequida, há vida
Aparece crisálida e criança
Inocente abraço do porvir
Clara memória inestimável
A esperança renasce no teu sorrir
Não cresça pequeno jasmim!